Netanyahu diz à CNN que Hamas dificulta acordo de reféns, mas Israel “continuará tentando”

Atualizado às 12: 24, deste domingo (17)

Primeiro-ministro israelense chamou de grotescas as exigências do grupo para um novo acordo: “Vamos continuar tentando porque queremos os reféns de volta” O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, durante uma entrevista à CNN em 17 de março.CNN

Antoinette Radford da CNN (para), Neto Gaia.

Em entrevista exclusiva à CNN neste domingo (17), o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que o Hamas está tornando “difícil” um novo acordo para libertação de reféns em Gaza, mas Israel continuará tentando.

Quando questionado se estava aberto a um possível acordo, Netanyahu respondeu: “O tempo dirá, mas as exigências grotescas do Hamas… tornam esse acordo muito mais difícil. Mas vamos continuar tentando porque queremos os reféns de volta.”

Ele disse que a pressão militar contínua é “a única coisa que leva o Hamas entregar a eles”, então Israel vai “continuar a pressão militar e vamos continuar tentando tirar esses reféns [de Gaza]”

Netanyahu também afirmou que os comentários do líder da maioria no Senado dos EUA, Chuck Schumer, que o descreveram como um obstáculo à paz no Oriente Médio, foram “totalmente inapropriados.

Na quinta-feira, Schumer criticou o governo do premiê pedindo novas eleições em um discurso no plenário do Senado sobre a guerra entre Israel  e Hamas.

À âncora da CNN Dana Bash, Netanyahu disse que a realização ou não de eleições em Israel era algo que “o governo israelense faz por conta própria”.

“É inapropriado ir a uma democracia irmã e tentar substituir a liderança eleita”, disse ele.

Ele acrescentou que a decisão de realizar eleições cabe, em última análise, ao povo israelense.

Mas, quando pressionado pela âncora se ele se comprometeria a realizar as eleições, Netanyahu respondeu: “Veremos quando vencermos a guerra”.

“Se realizássemos eleições agora, antes da guerra ser vencida, vencida de forma retumbante, teríamos pelo menos seis meses de paralisia nacional, o que significa que perderíamos a guerra”.

Neto Gaia

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