Candidata do PSD teve 51,38% dos votos válidos, ou 111.613 votos. Ela disputou o 2º turno com o vereador Vinicius Castello (PT).
Por Pedro Alves, g1 PE para Neto Gaia
27/10/2024 18h50 Atualizado há 9 horas

Mirella (PSD) candidato a vice Chiquinho (PSD) — Foto: Arquimedes Santos/Divulgação
Vale destacar:
Pra isso, o ilustre deputado estadual Luciano Duque ao lado do filho Miguel Duque, solicitaram apoio para Mirella nas redes sociais dias anteriores, vejam…

Em foco…
Mirella Almeida (PSD) foi eleita prefeita de Olinda em segundo turno, neste domingo (27). Com isso, ela, que tem 30 anos, se torna a pessoa mais jovem a ocupar o cargo. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por volta das 18h48, ela estava matematicamente eleita, com 51,27% dos votos válidos. Com a totalização dos votos, ela obteve 51,38% dos votos válidos.
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Junto com Mirella, foi eleito vice-prefeito Chiquinho (PSD), que é ex-jogador de futebol e tem 49 anos. Em segundo lugar, ficou Vinicius Castello (PT), com 105.616 votos, ou 48,62% dos votos válidos.
Mirella é administradora, casada e disputa sua primeira eleição em 2024. Ela chefiou diversas secretarias municipais nos dois mandatos do atual prefeito de Olinda, Professor Lupércio (PSD), que está no cargo desde 2017. Ela é esposa do vereador olindense Felipe Nascimento (PSD), sobrinho de Lupércio.
No primeiro turno das eleições deste ano, realizado no dia 6 de outubro, ela ficou em segundo lugar, com 62.289 votos, ou 30,02% dos votos válidos. Vinicius Castello teve 80.422 votos, ou 38,75% dos votos válidos.
Veja, abaixo, os números do 2º turno em Olinda:
Mirella Almeida (PSD): 111.613 votos (51,38% dos votos válidos);
Vinicius Castello (PT): 105.616 votos (48,62% dos votos válidos);
Brancos: 6.592 votos;
Nulos: 10.996 votos;
Abstenções: 65.479.
O g1 acompanhou a apuração completa em tempo real.
Mirella é a terceira mulher a ser eleita prefeita de Olinda. A primeira foi Jacilda Urquiza (na época no PMDB), em 1996, e a segunda foi Luciana Santos (PCdoB), em 2000.
Durante a campanha, Mirella prometeu a construção de duas policlínicas da mulher e a reabertura da maternidade Brites de Albuquerque. Ela também propõe aumentar a cobertura do programa Saúde da Família para 85% do município.
A candidata promete ainda transformar o perfil da policlínica João de Barros Barreto em uma UPA-E, criar um programa de equidade de gênero e equidade racial em Olinda, construção de cinco creches, requalificação do 2º trecho da orla da cidade, que passaria a ter videomonitoramento em toda sua extensão.
Campanha
Nestas eleições, seis candidatos disputaram o comando do terceiro maior colégio eleitoral de Pernambuco. A campanha foi marcada por ataques e também pela defesa das ações do mandato do prefeito Professor Lupércio (PSD) e de outros gestores, como Renildo Calheiros (PCdoB).
Candidata apoiada pelo prefeito, Mirella Almeida foi taxada pelos adversários de “candidata laranja”, em uma crítica velada à independência da candidata em relação a Lupércio em uma possível gestão.
Já Vinícius Castello foi acusado de fazer “política por conveniência” após receber o apoio do prefeito do Recife, João Campos (PSB), reeleito em primeiro turno com votação recorde de 78,11% dos votos válidos.
No primeiro turno, a coligação à qual Vinicius Castello faz parte contava com a federação PT/PV/PCdoB, a federação PSOL/Rede e com o PSB. No segundo turno, aderiram à campanha o MDB, Agir, Avante, Mobiliza, PP e PRTB.
Já Mirella tinha doze partidos na base, no primeiro turno (PSD, Republicanos, Solidariedade, MDB, PDT, Podemos, federação PSDB/Cidadania, Avante, Agir, União Brasil e PMB). No segundo turno, o Avante e o Agir deixaram o palanque dela para se juntar à candidatura de Vinicius Castello.
O g1 realizou debates com os candidatos à prefeitura de Olinda. No encontro antes do primeiro turno, Vinicius Castello chegou após o horário determinado pelo regulamento e não participou do encontro. No segundo turno, ele foi o primeiro a chegar.