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A novela política em Gravatá ganhou mais um capítulo, e não foi nada favorável ao vereador Rafael Prequé.

Desde o início do ano, ele investiu todas as suas fichas para tentar derrubar Léo do AR da presidência da Câmara de Vereadores, mas acabou levando um revés da Justiça, que manteve a legitimidade do processo eleitoral. Agora, a grande questão que fica no ar é: e aí, Rafael Prequé, como vai explicar essa derrota?

O parlamentar, que há tempos amarga um isolamento evidente dentro da Casa Legislativa, apostou alto na tese de que Léo do AR não poderia sequer ser candidato. Criou um verdadeiro espetáculo nas redes sociais, alimentando uma contagem regressiva como se estivesse prestes a revelar um escândalo de proporções épicas. A promessa? Uma nova eleição nesta terça-feira. Mas a realidade, como se viu, foi bem diferente.
Enquanto Rafael Prequé encenava sua narrativa, alguns blogs locais — discretos e praticamente sem audiência — resolveram surfar na onda, amplificando a ilusão de que o jogo poderia virar. Só que, no final das contas, a Justiça sequer titubeou e bateu o martelo: Léo do AR continua na presidência da Câmara. O sonho de uma nova eleição virou pó, e agora resta saber como os envolvidos nesse enredo vão justificar a euforia antecipada.
O grande derrotado da história, sem dúvidas, é Rafael Prequé, que sai ainda mais fragilizado politicamente. Tentou se alçar como opositor ferrenho, mas, sem apoio expressivo, sua estratégia apenas evidenciou sua falta de prestígio dentro da Câmara. Enquanto isso, Léo do AR segue firme, não só como presidente da Casa, mas também como uma forte liderança estadual em ascensão, cotado para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa em 2026.
Diante desse desfecho, fica a lição: criar tempestades artificiais pode ser arriscado, principalmente quando não se tem um guarda-chuva forte o suficiente para se proteger do temporal de credibilidade que desaba depois. Fonte: Clebson Amsterdan | Reprodução: Neto Gaia.
Publicado às 13: 20, deste sábado, 22.