Após o protesto realizado na sexta-feira (4), na BR-407, Zona Rural de Petrolina, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) informou, por meio de nota, que a manifestação não foi causada por falta d’água, mas sim pela retirada de cerca de 500 ligações clandestinas ao longo da Adutora Maria Tereza.

A Companhia ressaltou que os protestos partiram de moradores de loteamentos que estavam sendo abastecidos de forma irregular.
Confira a nota completa:
A Compesa esclarece que o protesto registrado nesta sexta-feira (4), na BR-407, zona rural de Petrolina, não foi motivado por falta d’água. Devido à situação crítica de pouca oferta de água disponível para os moradores dos municípios de Afrânio, Dormentes, e os distritos de Pau ferro e Rajada em Petrolina, a Companhia mobilizou uma operação de combate ao furto de água ao longo da Adutora Maria Tereza, por meio da coordenação de segurança da empresa com o apoio da Secretaria de Defesa Social. A ação, iniciada na última terça-feira (1), já resultou na retirada de cerca 500 ligações irregulares (além de casas, chácaras, sítios, plantios, etc) ao longo dessa adutora, que sai de Petrolina e atende, final da rede de distribuição, as cidades de Afrânio e Dormentes. A iniciativa recuperou 2 milhões de litros nos últimos quatros dias, volume suficiente para abastecer 3.500 pessoas diariamente.
Esses municípios, que já enfrentam um rodízio rigoroso de sete dias com água e 27 dias sem (Afrânio) e cinco dias com água e 25 dias sem (Dormentes), além das da zona rural de Petrolina, Afrânio e Dormentes (3 dias com água e 15 dias sem), não estavam sendo atendidos dentro desse calendário em função dos desvios ao longo da Adutora Maria Tereza.
Assim, a Compesa esclarece que a manifestação registrada ontem partiu de moradores de loteamentos que estavam sendo abastecidos de forma irregular, com desvio de água da adutora de água bruta. Embora a Compesa não seja responsável pelo abastecimento de áreas rurais, o gerente da companhia em Petrolina receberá uma comitiva dos moradores na próxima terça-feira (8) para ouvi-los e prestar esclarecimentos.
Atualizado às 10h 30, deste domingo, 6.
Compesa/Ascom