Uma movimentação estratégica nos bastidores da política pernambucana pode mudar completamente o cenário para as eleições de 2026. O deputado federal Eduardo da Fonte (PP), que agora também preside a recém-criada Federação União Progressista (formada pelo PP e União Brasil), articula a entrada do ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (União Brasil), no grupo político da governadora Raquel Lyra (PSDB).

🧩 A movimentação pode ter um efeito direto na neutralização do projeto político do prefeito do Recife, João Campos, que tem se articulado nacionalmente como um nome de peso da nova geração política do PSB.
👥 A costura política é complexa: com a criação da federação entre os dois partidos, Miguel Coelho se viu em uma encruzilhada — ou rompia com a federação e com Eduardo da Fonte para seguir com João Campos, ou permanecia na federação e se aproximava de Raquel Lyra. Segundo fontes dos bastidores, Miguel escolheu o segundo caminho.
💬 O resultado? Uma possível superchapa para 2026, com a seguinte composição:
✔️ Raquel Lyra na cabeça da chapa (reeleição);
✔️ Eduardo da Fonte disputando o Senado, com apoio robusto nas bases municipais;
✔️ Miguel Coelho como vice, trazendo o peso do Sertão e da direita jovem;
✔️ Silvio Costa Filho (Republicanos), atual ministro, podendo ocupar outra vaga de destaque — ou até uma segunda candidatura ao Senado.
📉 João Campos, que até aqui se colocava como principal nome da oposição estadual a Raquel, pode ser forçado a recalcular a rota e buscar novas alianças, ou mesmo repensar o seu projeto político para 2026.
🗳️ A política em Pernambuco está longe de estar definida — mas as peças já estão se movendo.
📍Fonte: Portal das Cidades | Atualizado às 7h 45, desta sexta-feira, 2.