Ameaça de prisão a Bolsonaro é versão de ex-comandante para fugir de “omissão”, dizem aliados de ex-presidente

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Publicado às 16h 35, desta segunda-feira (18)

Aliados apontam que Bolsonaro não ouviria uma ameaça de prisão sem reação e que o ex-presidente poderia ter substituído Freire Gomes e colocado general aliado à frente do Exército Ameaça de prisão a Bolsonaro é versão de ex-comandante para fugir de “omissão”, dizem aliados de ex-presidente

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) e alvos da investigação da Polícia Federal rechaçam a versão de que o ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, ameaçou prender o ex-presidente se ele insistisse numa trama golpista.

A cena teria ocorrido no Palácio do Alvorada e foi descrita no depoimento do ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos Baptista Júnior.

Freire Gomes confirmou na oitiva dele ter participado de reuniões no Palácio do Alvorada em que foram discutidos os termos de minutas golpistas. Na versão que consta nos registros da PF, não há referência específica de Freire Gomes a um pedido de prisão, mas que o general teria dito que “o Exército não aceitaria atos de ruptura institucional”.

Os depoimentos dos dois ex-comandantes e de outros 25 militares e políticos tiveram o sigilo levantado na última sexta-feira (15) pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).

Parceria com a CNN Brasil.

Neto Gaia

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