PETROLINA🇧🇷
Em entrevista ao programa *Nossa Voz* nesta sexta-feira (4), o ex-prefeito de Petrolina e presidente do União Brasil em Pernambuco, Miguel Coelho, se pronunciou sobre a possibilidade de uma federação entre seu partido e o Progressistas (PP), liderado pelo deputado federal Eduardo da Fonte.

Ele classificou as notícias sobre a união como “mera especulação” e afirmou que não há tratativas oficiais sobre o tema. Segundo Miguel, o PP teve uma reunião que autorizou o presidente nacional, Ciro Nogueira, a tratar do assunto, mas o União Brasil não discutiu oficialmente o tema.
Miguel destacou que não se sente confortável em discutir algo que ainda não foi abordado por seu presidente. Ele também reconheceu a possibilidade de federação entre os dois partidos, mas ressaltou que a discussão deve ser feita com critérios objetivos, como o tamanho e os projetos dos partidos.
Sobre os rumores de quem poderia liderar uma federação, Miguel criticou a antecipação da imprensa e enfatizou que tais decisões são tomadas pelas instâncias nacionais dos partidos. “Se tiver federação, ótimo, se não tiver, tudo bem. A política é feita com votos e argumentos”, afirmou.
Miguel também comentou a adesão do vereador Gabriel Menezes à bancada de situação na Câmara Municipal de Petrolina, considerando a aliança importante para fortalecer a base política local. Ele ressaltou que, apesar dos embates passados, a política é feita de adversários, não inimigos, e a construção de alianças é possível com respeito.
Sobre os rumores de aproximação com o deputado federal Lucas Ramos (PSB), Miguel destacou que a relação com o PSB foi consolidada desde 2020, com apoio mútuo nas eleições. Ele espera que essa relação evolua para uma aliança política em 2026, com Lucas apoiando seu projeto ao Senado.
Miguel também criticou a gestão de Raquel Lyra (PSDB) e a atual situação de Pernambuco, apontando problemas na saúde, desenvolvimento regional e nos indicadores econômicos do estado. Ele concluiu com uma reflexão sobre a representação do estado no Senado e no governo, questionando se a população está satisfeita com a atual liderança política. Fonte: Nossa voz.
Reprodução: Neto Gaia | Às 15h 50, desta sexta-feira, 4.