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Seguindo – Apesar da atividade principal ser a venda de alimentos, a empresa também fornecia bolsas, bonés, tecidos e até serviços funerários
Mirelle Pinheiro Para Neto Gaia.
21/05/2025 09:17, atualizado 21/05/2025 09:43
PF/Divulgação

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A Polícia Federal (PF) prendeu, nessa terça-feira (20/5), três empresários amazonenses flagrados com R$ 1,2 milhão em espécie escondido nas malas. A coluna apurou que foram detidos César de Jesus Glória Albuquerque, Erick Pinto Saraiva e Vagner Santos Moitinho, todos oriundos de Manaus (AM).
O trio embarcou no voo 3747 da Latam com destino a Brasília e foi surpreendido durante uma inspeção de rotina no Aeroporto Internacional da capital federal. As bagagens passaram pelo Raio-X, onde os agentes federais identificaram o volumoso montante em espécie.
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Segundo a PF, os empresários admitiram o transporte do dinheiro, justificando que se tratava de valores provenientes de contratos firmados com municípios do Amazonas, citando, entre eles, a Prefeitura de Coari.

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Documentos oficiais confirmam que, no último mês, a administração municipal autorizou o repasse de mais de R$ 2,5 milhões à empresa de César Albuquerque — a Comercial CJ – Comércio de Produtos Alimentícios LTDA., registrada em Presidente Figueiredo (AM). Apesar da atividade principal ser a venda de alimentos, a empresa também fornecia itens diversos, como bolsas, bonés, tecidos e até serviços funerários, atuando como uma espécie de “empresa faz-tudo”.Play Video
Durante a abordagem, os detidos alegaram que estavam a caminho de Goiás para adquirir insumos e quitar dívidas. No entanto, entraram em contradição ao não conseguirem especificar os locais de compra ou a quem realizariam os pagamentos.
Além da suspeita de lavagem de dinheiro, que pode resultar em penas de até 10 anos de reclusão, os investigadores apuram a possibilidade de o grupo estar em Brasília para efetuar pagamentos de vantagens indevidas a agentes públicos.
