Publicado às 16h 00, deste sábado 29.
Por g1 PE e TV Globo | Para, Neto Gaia.
Aldo Lima, que preside o Sindicato dos Rodoviários, foi liberado pela polícia por volta das 7h40 desta sexta-feira (28). Estações do metrô reabriram após ficarem fechadas durante 48 horas.
Presidente do Sindicado dos Rodoviários é detido no terceiro dia de greve dos ônibus
A greve de ônibus no Grande Recife chegou, nesta sexta-feira (28), ao 3º dia. Além de vários coletivos terem os pneus furados para não circularem, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima, foi detido por policiais militares em frente a uma garagem de ônibus (veja vídeo acima). Após 48 horas de paralisação, o metrô voltou a funcionar.
A prisão do sindicalista aconteceu em frente à garagem da empresa Pedrosa, no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife. Segundo o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana), Aldo Lima cometeu desobediência e desacato. À TV Globo, o Sindicato dos Rodoviários disse que ele tentava marcar uma assembleia com outros rodoviários.
A Polícia Militar (PM) informou que:
- Uma equipe do 11º Batalhão da PM foi acionada para liberar o acesso na garagem da empresa Pedrosa;
- “No local, mesmo com ordem judicial para liberação da passagem para as garagens de coletivos, o presidente do Sindicato dos Rodoviários impedia a saída dos veículos”;
- “O efetivo pediu que ele saísse e ele não obedeceu, desacatando o policiamento e resistindo”.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários foi levado por policiais militares para a Central de Plantões da Capital, em Campo Grande, na Zona Norte do Recife. Aldo Lima foi liberado por volta das 7h40 desta sexta.
Segundo a Polícia Civil:
- O caso foi registrado como desobediência após um homem de 39 anos mobilizar “um grupo de manifestantes até uma empresa de transportes”;
- Segundo relatos de testemunhas, esse grupo estaria “bloqueando a saída de coletivos e impedido que trabalhadores que não estariam aderindo à greve exercessem as atividades”;
- O detido “teria desobedecido ordem judicial, e, ao ser solicitado, segundo relatos de testemunhas, que saísse da frente de um coletivo de saída da empresa, não teria acatado, colocando a sua vida e a de terceiros em risco”;
- “Assim, o efetivo no local o conduziu e para à delegacia onde foram realizados procedimentos cabíveis, e após assinatura de Termo de Compromisso, o autor foi liberado”.
Fonte: JC Online