Desolamento ganha força no entorno de Bolsonaro; filhos do ex-presidente minimizam encontro de Lula e Trump
27/10/25 às 11:32 | Atualizado 27/10/25 às 12: 00

Em público, bolsonaristas minimizaram os resultados do encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente americano Donald Trump. Mas, nos bastidores, ganha força o tom de desolamento e melancolia diante do resultado da ofensiva capitaneada por Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos.
Sob reserva, fontes próximas à família Bolsonaro admitem que a reunião de domingo representa um revés importante, principalmente para Eduardo. E não disfarçam o ressentimento com integrantes da equipe de Donald Trump.
Um dos nomes que se tornaram alvos de crítica foi o advogado de Trump, Martin de Luca. Embora ele esteja entre os trumpistas críticos ao governo brasileiro, de Luca é citado por aliados de Bolsonaro como uma das figuras que teriam ajudado a articular nas últimas semanas o encontro de Lula e Trump.
Há pouca clareza no círculo próximo do ex-presidente sobre quais serão os próximos passos de Eduardo Bolsonaro. Um interlocutor do deputado disse à CNN considerar pouco provável o retorno do parlamentar ao Brasil, ao menos no curto prazo, diante da denúncia de que se tornou alvo na Justiça.
O próprio Eduardo, entretanto, teria sinalizado que não abandonou a ideia de participar das eleições do ano que vem. Em uma conversa recente relatada por um interlocutor, o deputado teria dito que seguirá se colocando no páreo para a disputa presidencial. Ou pode vir a endossar uma candidatura de seu irmão Flávio ao Palácio do Planalto. A fala teve como contexto especulações sobre a candidatura de direita no ano que vem.
Eduardo e Flávio usaram as redes sociais para minimizar e criticar o encontro entre Lula e Trump. Em entrevista ao âncora da CNN Brasil Gustavo Uribe, Flávio também reforçou as críticas e disse que Lula tem medo de disputar eleições contra o ex-presidente. “Luiz mentiu, Bolsonaro foi assunto na reunião. E mais: se Bolsonaro fosse página virada, Luiz não teria tanto medo de disputar as eleições contra ele em 2026”, disse o senador.
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