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Outros dois réus, que estão presos em Guantánamo, assim como o mentor, também poderão ser beneficiados. Ataque às Torres Gêmeas matou quase 3 mil pessoas em 2001.
Por g1 Para Neto Gaia
07/11/2024 01h16 Atualizado há 2 horas
Estudo aponta que o ataque terrorista às Torres Gêmeas em setembro de 2001 teve a cobertura televisiva mais marcante dos últimos 50 anos. — Foto: Marty Lederhandler/AP (arquivo)
Um juiz militar dos Estados Unidos decidiu que são válidos os acordos de confissão firmados pelo suposto mentor dos ataques de 11 de setembro de 2001, Khalid Sheikh Mohammed, e outros dois réus, informou a agência de notícias Associated Press (AP).
A decisão derruba uma ordem do Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, que havia anulado os acordos. Um funcionário do governo americano confirmou a decisão à AP. A informação foi publicada primeiro pelo jornal The New York Times.
O funcionário, que pediu anonimato à agência, explicou que a ordem do juiz militar, o coronel da Força Aérea Matthew McCall, ainda não foi divulgada oficialmente.
Em 11 de setembro de 2001, terroristas da rede Al-Qaeda lançaram dois aviões contra os prédios do World Trade Center, em Nova York, e outra aeronave contra o Pentágono, em Washington. Um quarto avião sequestrado caiu na Pensilvânia antes de chegar ao destino. Quase 3 mil pessoas foram mortas.
A menos que os promotores ou outras autoridades tentem contestar novamente os acordos, a decisão de McCall significa que os três réus dos ataques de 11 de setembro poderão, em breve, se declarar culpados no tribunal militar de Guantánamo, em Cuba.
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Os acordos de confissão podem garantir que Khalid Sheikh Mohammed, Walid bin Attash e Mustafa al-Hawsawi evitem a pena de morte em troca das declarações de culpa.