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Inicio: Times seguem liderando tranquilamente o Brasileirão

Mauro Beting | Para Neto Gaia.
Atualizado às 15h 45, desta segunda-feira, 15.
Ao todo, 30 nomes foram indicados em cada uma das categorias; cerimônia acontecerá no dia 22 de setembro.
Havia 28 anos que o Flamengo não vencia o Juventude, em Caxias. Eu estava lá, naquela partida, comentando pela Band. Não imaginasse que tanto tempo levaria para o Flamengo voltar a jogar, e bem, ou vencer melhor do que a atuação. Isso acontece com um time que já faz história. Nem sempre joga bem, mas quase sempre vence. E, desta vez, venceu com aquilo que falta em muitas das ótimas partidas do time de Filipe Luís: eficiência.
Não criou tanto assim, não ficou tanto lá com a bola, mas, quando chegou, foi letal. Acertou um chute a gol na primeira etapa, o de Arrascaeta, o mais brilhante rubro-negro em 2025. E, no segundo tempo, só no finalzinho, Emerson Royal fez 2 a 0. Talvez tenha sido muito pelo que não foi o jogo do Flamengo brilhante, mas tem que se compreender que quinta-feira tem Libertadores, tem o Estudiantes, e o Flamengo quando quer, dá aula de bola.
Enfrenta um clube tetracampeão da América em 2009, em busca do tetra dele, Flamengo. Muito possível, como também é provável o título brasileiro, se o Flamengo tiver a eficiência que teve em Caxias, e que faltou durante quase 30 anos contra o Juventude.
No sábado, o outro grande candidato ao título brasileiro e também da Libertadores, fez uma de suas melhores exibições em 2025. Fato que o Inter do Roger não se acha e não viu a bola e nem o Palmeiras.
Foi 4 a 0 no primeiro tempo. E se a equipa do suspenso Abel precisasse mais do que os quatro gols, talvez tivesse feito pela ineficiência defensiva, pela desorganização colorada. O que não tira o mérito do Palmeiras, de um Flaco López cada vez melhor em situações até então inimagináveis, do Vitor Roque, em noite de hat-trick, ou hat-tigre, como bem sacaram, de um Palmeiras que tem eficiência, tem qualidade. E agora ainda tem Andreas Pereira, que enfim estreou, e pode ter de novo o Bruno Rodrigues, que não jogava desde janeiro de 2024.
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Além das qualidades dos times escolhidos por Filipe Luis e Abel, seja quais forem, ainda têm bancos que fazem Palmeiras e Flamengo estarem em outro patamar em relação aos demais. Mesmo ao Cruzeiro, hoje, o maior favorito a mais um título de Copa do Brasil, e ainda muito vivo no Campeonato Brasileiro, mas sem o elenco que faz de Flamengo e Palmeiras os grandes favoritos a tudo que disputarem no Brasil e na América do Sul. Mesmo que, no caso palmeirense, tenha pela frente o líder do campeonato argentino, o River Plate que não perde desde a Copa do Mundo de Clubes, e que começa a acertar o pé.
Mas que não é favorito contra o Palmeiras que já fez o que fez contra o River, nas semifinais da Libertadores de 1999 e 2020. Quando talvez não tivesse mais time, futebol e chances de gol, mas seguiu em frente.
