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Como as empresas chinesas de eletroeletrônicos tentam ganhar mercado e ampliar vendas no Brasil
Nomes como Oppo, Midea, Hisense e Jovi aumentaram a aposta no mercado brasileiro e buscam reconhecimento do consumidor

Por Lucas Agrela
02/06/2025 03h00Notícia de presente
Grandes empresas do setor de eletroeletrônico da China desembarcaram no Brasil com o objetivo de ampliar sua presença no mercado nacional e conquistar parte da clientela de seus concorrentes. Exemplos disso são as marcas de celulares Oppo e Jovi, que chegaram ao mercado com opções de aparelhos premium para competir com nomes como Samsung, Motorola e Apple.
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Já a Midea tem ampliado sua presença no mercado, entrando em novas categorias de produtos e criando uma nova fábrica, enquanto a Hisense aposta em televisores de 100 polegadas e na marca Toshiba.
O movimento das fabricantes chinesas segue a rota feita por japonesas e sul-coreanas nas décadas passadas. Nos anos 1990 foram as japonesas que dominaram o mercado. Na décadas seguinte, foi a vez das sul-coreanas, que hoje lideram diversos segmentos de produtos no mercado nacional. E, a partir de 2020, são as chinesas que começaram a ganhar força no mercado doméstico.
Nesse movimento, a Oppo fez o que muitas empresas de eletrônicos fazem ao entrar no Brasil: primeiro, testou a temperatura da água antes de mergulhar de cabeça. A marca chegou ao País em 2022 com produtos importados e só dois anos mais tarde firmou uma parceria com a Multi (antiga Multilaser) para ter fabricação local, acelerando sua estratégia de expansão.
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A marca trouxe ao Brasil neste ano dois novos aparelhos chamados Reno 13 e Reno 13F, vendidos a partir de R$ 3 mil. De acordo com o gerente sênior de vendas da Oppo Brasil, André Alves, a estratégia da empresa está na venda de smartphones do segmento chamado intermediário-avançado, embora também tenha alguns produtos de entrada, que são mais baratos.
Para se diferenciar no mercado, a companhia aposta em design diferente dos aparelhos e em recursos de inteligência artificial para fotografia, além de oferecer uma configuração de hardware avançada, como a bateria de alta capacidade (5.800 mAh).
“Esses celulares têm recursos de retrato com inteligência artificial, como melhoria de nitidez nas fotos. Às vezes, você tira uma foto de um grupo e uma pessoa se mexeu. A IA corrige isso. Temos também um removedor de pessoas das fotos”, afirma.
A meta da companhia é ousada: tornar-se a segunda maior vendedora de smartphones com sistema operacional Android.
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Na prática, isso significa tomar o lugar da Motorola no mercado nacional, e não comprar briga nem com a Apple nem com a Samsung, que domina o setor com folga. Globalmente, a empresa almeja que o Brasil seja um dos cinco principais mercados do mundo.
Já a Midea ampliou a presença no mercado nacional ao entrar em 24 categorias de produtos neste começo de ano, incluindo desde torradeiras, ar condicionado, ventiladores e até aspirador-robô e Air Fryer. Os produtos chegarão gradativamente ao mercado ao longo de 2025.
Além disso, a Midea fez uma aposta grande no País. A empresa inaugurou no fim do ano passado uma fábrica em Pouso Alegre, em Minas Gerais. A unidade foi criada com investimento de R$ 600 milhões e atualmente se dedica a fabricar refrigeradores e alguns modelos de máquinas de lavar. Desse modo, a companhia busca ser competitiva no mercado, que tem marcas como Whirlpool, Electrolux, Samsung e LG.
O vice-presidente de vendas e marketing da Midea, Mario Sousa, afirma que o momento, apesar de adverso para o consumo com o juro em 14,75%, apresenta uma oportunidade de conquistar novos clientes e aumentar o reconhecimento entre os brasileiros.
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“Como marca, temos um espaço grande para crescer. Os mercados podem até ficar mais instáveis, mas a gente tende a ganhar participação no mercado. É uma força que a Midea tem globalmente. Então, existe essa oportunidade de roubar espaço dos outros”, diz.

Apesar de a empresa ter três fábricas no País, os novos produtos anunciados para o mercado brasileiro serão importados. Com isso, um dos desafios que a Midea enfrentará é a oscilação do câmbio.
“O mercado brasileiro sempre tem uma possível instabilidade econômica e política, que a gente tem de saber ler e se antecipar. O dólar subiu para 6, houve receio de subir mais e agora está reduzindo. Por isso, a gente tem de ser muito hábil para a empresa continuar mantendo a rentabilidade”, afirma Sousa.
Segundo as empresas, o planejamento não foi impactado pela guerra comercial, pois faz parte de uma estratégia de longo prazo. Além disso, o Brasil é considerado um mercado estratégico por diversas marcas do setor de eletrônicos, e as companhias chinesas estão determinadas a conquistar uma fatia significativa desse segmento.
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Em altaEconomia
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Para o sócio-diretor da Gouvêa Consulting, Jean Paul Rebetez, a estratégia da Midea de importar produtos é comum no mercado para empresas que desejam diversificar rapidamente o portfólio e antecedem uma avaliação de fabricação local de algumas categorias.
“A Midea tem consolidado sua presença no mercado brasileiro, especialmente no segmento de climatização, onde é reconhecida. Além disso, a Midea tem investido em patrocínios e campanhas publicitárias para aumentar sua visibilidade. Não podemos esquecer que a marca é uma das líderes de mercado no mundo e fará o possível para alcançar essa liderança aqui no Brasil também”, afirma Rebetez.
O especialista lembra ainda que a companhia é reconhecida no mercado de ar condicionado, que teve aumento de fabricação e demanda no País no ano passado.
“Em 2024, o Brasil registrou um aumento significativo na produção e venda de aparelhos de ar-condicionado. A produção cresceu 38%, atingindo 5,8 milhões de unidades fabricadas. Tudo isso impulsionada por ondas de calor intensas e condições econômicas favoráveis, principalmente no que tange desemprego em baixa e ganhos reais de salários”, diz.
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Hisense e a TV de 100 polegadas
A Hisense tem se posicionado no mercado brasileiro como uma marca de televisores, apesar de também atuar nos segmentos de lavadoras, refrigeradores e ar condicionado.
Nas TVs, a marca vende modelos de 32 a 75 polegadas, produzidos localmente pela Multi, enquanto os modelos de 100 polegadas são importados atualmente, com planos de nacionalização na próxima linha. Essa telona é vendida na casa dos R$ 20 mil.
O vice-presidente de vendas e marketing da Hisense no Brasil, Erico Traldi, afirma que a estratégia da marca em ter um televisor voltado ao segmento premium do mercado é um movimento estratégico que ajuda a marca a se destacar.
“O consumidor que faz um investimento num produto como esse é mais crítico. Ele estuda mais, realmente pesquisa e não quer errar nessa compra. A gente está tendo um resultado muito bom nesse segmento”, diz.
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A empresa é dona ainda da marca Toshiba, que voltou ao mercado após anos. Os produtos também são fabricados no País pela Multi.
Segundo o executivo, a marca também atua no segmento de projetores que, na prática, funcionam como uma espécie de TV sem tela. O principal produto é um projetor a laser que tem resolução 4K (4x mais do que o padrão HD) e imagem de até 300 polegadas. Na prática, o tamanho da imagem projetada é como a de um cinema de bairro.
A empresa também considera a expansão para novas categorias de produtos no País, como fornos, cooktops e aparelhos de áudio, como soundbars para televisores.
Realme e Jovi
Sem revelar dados de investimento, a empresa chinesa de smartphones chamada Realme anunciou em abril a abertura da sua primeira fábrica no País, localizada na Zona Franca de Manaus (AM), que terá capacidade para fabricar 20 mil celulares por dia.
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A companhia estima que a unidade irá gerar cerca de 500 novos empregos. A Realme atua no mercado brasileiro desde 2021 e, agora, quer brigar por uma fatia maior de um mercado, hoje dominado por Samsung, Apple e Motorola, fora a ascensão das rivais chinesas, como a Xiaomi, a Oppo e a novata Jovi.
A Vivo, como é chamada na China, precisou mudar de nome devido à operadora de telefonia e sua marca por aqui virou Jovi. A empresa desembarcou por aqui no começo deste ano e terá fabricação local em Manaus em parceria com a GBR Componentes, especializada na produção de máquinas e aparelhos eletrônicos.
Xiaomi
A Xiaomi, uma das principais fabricantes de eletrônicos da China, teve uma entrada marcada por altos e baixos no mercado brasileiro. Em 2015, estreou com grande alarde, contando inclusive com o brasileiro Hugo Barra na equipe de expansão global − executivo que ganhou destaque ao ter uma ascensão meteórica no Google no início da década passada.
A estratégia era vender celulares e outros dispositivos apenas online. Pouco depois, começaram as vendas também por meio da operadora Vivo. No entanto, cerca de um ano depois, a companhia deixaria o País para voltar somente em 2019.
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Na segunda vinda, a empresa firmou parceria com a fabricante mineira DL Eletrônicos, abriu lojas físicas e começou a vender no varejo geral. Com a estratégia, a empresa segue um ritmo de lançamentos estável no País nos últimos anos.
De acordo com a própria companhia, a marca continua consolidando sua presença na América Latina. No último ano, a Xiaomi cresceu 10% na região, e ocupa atualmente o segundo lugar no segmento de celulares.
Nomes como Oppo, Midea, Hisense e Jovi aumentaram a aposta no mercado brasileiro e buscam reconhecimento do consumidor

Por Lucas Agrela
02/06/2025 03h00Notícia de presente
Grandes empresas do setor de eletroeletrônico da China desembarcaram no Brasil com o objetivo de ampliar sua presença no mercado nacional e conquistar parte da clientela de seus concorrentes. Exemplos disso são as marcas de celulares Oppo e Jovi, que chegaram ao mercado com opções de aparelhos premium para competir com nomes como Samsung, Motorola e Apple.
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Já a Midea tem ampliado sua presença no mercado, entrando em novas categorias de produtos e criando uma nova fábrica, enquanto a Hisense aposta em televisores de 100 polegadas e na marca Toshiba.
O movimento das fabricantes chinesas segue a rota feita por japonesas e sul-coreanas nas décadas passadas. Nos anos 1990 foram as japonesas que dominaram o mercado. Na décadas seguinte, foi a vez das sul-coreanas, que hoje lideram diversos segmentos de produtos no mercado nacional. E, a partir de 2020, são as chinesas que começaram a ganhar força no mercado doméstico.
Nesse movimento, a Oppo fez o que muitas empresas de eletrônicos fazem ao entrar no Brasil: primeiro, testou a temperatura da água antes de mergulhar de cabeça. A marca chegou ao País em 2022 com produtos importados e só dois anos mais tarde firmou uma parceria com a Multi (antiga Multilaser) para ter fabricação local, acelerando sua estratégia de expansão.
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A marca trouxe ao Brasil neste ano dois novos aparelhos chamados Reno 13 e Reno 13F, vendidos a partir de R$ 3 mil. De acordo com o gerente sênior de vendas da Oppo Brasil, André Alves, a estratégia da empresa está na venda de smartphones do segmento chamado intermediário-avançado, embora também tenha alguns produtos de entrada, que são mais baratos.
Para se diferenciar no mercado, a companhia aposta em design diferente dos aparelhos e em recursos de inteligência artificial para fotografia, além de oferecer uma configuração de hardware avançada, como a bateria de alta capacidade (5.800 mAh).
“Esses celulares têm recursos de retrato com inteligência artificial, como melhoria de nitidez nas fotos. Às vezes, você tira uma foto de um grupo e uma pessoa se mexeu. A IA corrige isso. Temos também um removedor de pessoas das fotos”, afirma.
A meta da companhia é ousada: tornar-se a segunda maior vendedora de smartphones com sistema operacional Android.
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Na prática, isso significa tomar o lugar da Motorola no mercado nacional, e não comprar briga nem com a Apple nem com a Samsung, que domina o setor com folga. Globalmente, a empresa almeja que o Brasil seja um dos cinco principais mercados do mundo.
Já a Midea ampliou a presença no mercado nacional ao entrar em 24 categorias de produtos neste começo de ano, incluindo desde torradeiras, ar condicionado, ventiladores e até aspirador-robô e Air Fryer. Os produtos chegarão gradativamente ao mercado ao longo de 2025.
Além disso, a Midea fez uma aposta grande no País. A empresa inaugurou no fim do ano passado uma fábrica em Pouso Alegre, em Minas Gerais. A unidade foi criada com investimento de R$ 600 milhões e atualmente se dedica a fabricar refrigeradores e alguns modelos de máquinas de lavar. Desse modo, a companhia busca ser competitiva no mercado, que tem marcas como Whirlpool, Electrolux, Samsung e LG.
O vice-presidente de vendas e marketing da Midea, Mario Sousa, afirma que o momento, apesar de adverso para o consumo com o juro em 14,75%, apresenta uma oportunidade de conquistar novos clientes e aumentar o reconhecimento entre os brasileiros.
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“Como marca, temos um espaço grande para crescer. Os mercados podem até ficar mais instáveis, mas a gente tende a ganhar participação no mercado. É uma força que a Midea tem globalmente. Então, existe essa oportunidade de roubar espaço dos outros”, diz.

Apesar de a empresa ter três fábricas no País, os novos produtos anunciados para o mercado brasileiro serão importados. Com isso, um dos desafios que a Midea enfrentará é a oscilação do câmbio.
“O mercado brasileiro sempre tem uma possível instabilidade econômica e política, que a gente tem de saber ler e se antecipar. O dólar subiu para 6, houve receio de subir mais e agora está reduzindo. Por isso, a gente tem de ser muito hábil para a empresa continuar mantendo a rentabilidade”, afirma Sousa.
Segundo as empresas, o planejamento não foi impactado pela guerra comercial, pois faz parte de uma estratégia de longo prazo. Além disso, o Brasil é considerado um mercado estratégico por diversas marcas do setor de eletrônicos, e as companhias chinesas estão determinadas a conquistar uma fatia significativa desse segmento.
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Para o sócio-diretor da Gouvêa Consulting, Jean Paul Rebetez, a estratégia da Midea de importar produtos é comum no mercado para empresas que desejam diversificar rapidamente o portfólio e antecedem uma avaliação de fabricação local de algumas categorias.
“A Midea tem consolidado sua presença no mercado brasileiro, especialmente no segmento de climatização, onde é reconhecida. Além disso, a Midea tem investido em patrocínios e campanhas publicitárias para aumentar sua visibilidade. Não podemos esquecer que a marca é uma das líderes de mercado no mundo e fará o possível para alcançar essa liderança aqui no Brasil também”, afirma Rebetez.
O especialista lembra ainda que a companhia é reconhecida no mercado de ar condicionado, que teve aumento de fabricação e demanda no País no ano passado.
“Em 2024, o Brasil registrou um aumento significativo na produção e venda de aparelhos de ar-condicionado. A produção cresceu 38%, atingindo 5,8 milhões de unidades fabricadas. Tudo isso impulsionada por ondas de calor intensas e condições econômicas favoráveis, principalmente no que tange desemprego em baixa e ganhos reais de salários”, diz.
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Hisense e a TV de 100 polegadas
A Hisense tem se posicionado no mercado brasileiro como uma marca de televisores, apesar de também atuar nos segmentos de lavadoras, refrigeradores e ar condicionado.
Nas TVs, a marca vende modelos de 32 a 75 polegadas, produzidos localmente pela Multi, enquanto os modelos de 100 polegadas são importados atualmente, com planos de nacionalização na próxima linha. Essa telona é vendida na casa dos R$ 20 mil.
O vice-presidente de vendas e marketing da Hisense no Brasil, Erico Traldi, afirma que a estratégia da marca em ter um televisor voltado ao segmento premium do mercado é um movimento estratégico que ajuda a marca a se destacar.
“O consumidor que faz um investimento num produto como esse é mais crítico. Ele estuda mais, realmente pesquisa e não quer errar nessa compra. A gente está tendo um resultado muito bom nesse segmento”, diz.
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A empresa é dona ainda da marca Toshiba, que voltou ao mercado após anos. Os produtos também são fabricados no País pela Multi.
Segundo o executivo, a marca também atua no segmento de projetores que, na prática, funcionam como uma espécie de TV sem tela. O principal produto é um projetor a laser que tem resolução 4K (4x mais do que o padrão HD) e imagem de até 300 polegadas. Na prática, o tamanho da imagem projetada é como a de um cinema de bairro.
A empresa também considera a expansão para novas categorias de produtos no País, como fornos, cooktops e aparelhos de áudio, como soundbars para televisores.
Realme e Jovi
Sem revelar dados de investimento, a empresa chinesa de smartphones chamada Realme anunciou em abril a abertura da sua primeira fábrica no País, localizada na Zona Franca de Manaus (AM), que terá capacidade para fabricar 20 mil celulares por dia.
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A companhia estima que a unidade irá gerar cerca de 500 novos empregos. A Realme atua no mercado brasileiro desde 2021 e, agora, quer brigar por uma fatia maior de um mercado, hoje dominado por Samsung, Apple e Motorola, fora a ascensão das rivais chinesas, como a Xiaomi, a Oppo e a novata Jovi.
A Vivo, como é chamada na China, precisou mudar de nome devido à operadora de telefonia e sua marca por aqui virou Jovi. A empresa desembarcou por aqui no começo deste ano e terá fabricação local em Manaus em parceria com a GBR Componentes, especializada na produção de máquinas e aparelhos eletrônicos.
Xiaomi
A Xiaomi, uma das principais fabricantes de eletrônicos da China, teve uma entrada marcada por altos e baixos no mercado brasileiro. Em 2015, estreou com grande alarde, contando inclusive com o brasileiro Hugo Barra na equipe de expansão global − executivo que ganhou destaque ao ter uma ascensão meteórica no Google no início da década passada.
A estratégia era vender celulares e outros dispositivos apenas online. Pouco depois, começaram as vendas também por meio da operadora Vivo. No entanto, cerca de um ano depois, a companhia deixaria o País para voltar somente em 2019.
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Na segunda vinda, a empresa firmou parceria com a fabricante mineira DL Eletrônicos, abriu lojas físicas e começou a vender no varejo geral. Com a estratégia, a empresa segue um ritmo de lançamentos estável no País nos últimos anos.
De acordo com a própria companhia, a marca continua consolidando sua presença na América Latina. No último ano, a Xiaomi cresceu 10% na região, e ocupa atualmente o segundo lugar no segmento de celulares.