“História de Keith Bradsher para Neto Gaia”
Publicado às 10: 20, desta sábado, 19.
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PEQUIM
A economia chinesa continuou a crescer em um ritmo fraco durante o verão (do hemisfério norte), de acordo com os dados divulgados na última sexta-feira, 18, ressaltando a urgência das recentes tentativas do governo de impulsionar a economia.
A construção desacelerou por conta do colapso do mercado imobiliário. Milhões de jovens recém-formados não conseguiram encontrar trabalho. Muitos governos locais ficaram sem dinheiro para construir estradas ou até mesmo para pagar os salários de professores e outros funcionários.
Sobre tudo isso, paira a queda dos preços em toda a economia chinesa, de apartamentos a carros e refeições em restaurantes. A queda generalizada dos preços, um fenômeno chamado deflação, torna difícil para as empresas e famílias ganharem o suficiente para pagar suas hipotecas e outras dívidas.Vídeo relacionado: China registra pior índice de crescimento trimestral em mais de um ano (AFP)
A economia da China cresceu 0,9% de julho a setembro em relação aos três meses anteriores, informou o Escritório Nacional de Estatísticas da China. Quando projetada para o ano inteiro, a economia cresceu a uma taxa anual de cerca de 3,6% no terceiro trimestre.
O crescimento refletiu, em parte, uma revisão oficial nesta sexta-feira, mostrando que o segundo trimestre foi ainda mais fraco do que o anunciado anteriormente. O crescimento entre abril e julho foi em um ritmo anual de 2%, e não de 2,8%, como havia sido informado.
A China anunciou uma série de medidas desde 24 de setembro para lidar com os problemas persistentes que ficaram claros nos números divulgados nesta sexta-feira. O Banco Central do país reduziu as taxas de juros e os pagamentos mínimos de entrada para hipotecas. O Ministério das Finanças prometeu a venda de mais títulos para arrecadar dinheiro para que os governos locais paguem os salários municipais e comprem apartamentos vagos, que seriam convertidos em moradias econômicas.