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Ato começou às 10h e a expectativa dos organizadores é que as pessoas continuem chegando até o 12h
Manifestantes se reúnem na manhã deste domingo (12) na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, para pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O ato começou às 10h e a expectativa dos organizadores é que as pessoas continuem chegando até o 12h. Por enquanto, o movimento é baixo.

Inicialmente convocado por grupos de direita, como o Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua Independentes, o protesto recebeu a adesão de partidos e movimentos de centro e de parte da esquerda após as manifestações bolsonaristas de 7 de setembro. A pauta, que era “Nem Lula, nem Bolsonaro”, passou a ser unicamente o impeachment do atual presidente e o branco foi adotado como cor oficial.
“A manifestação é unicamente para pedir ‘Fora, Bolsonaro’. Hoje a gente entende que a defesa da democracia é mais importante que qualquer divergência ideológica ou programática”, disse Caíque Januzzi, lideranca do colegiado do MBL-MG.
“Devido à reação que a gente precisa ter agora, sobre a emergência pelo impeachment e o discurso do presidente que cada vez afronta mais a democracia, a gente precisa ter uma reação em conjunto. Então conversamos também com os movimentos de esquerda”, afirmou César Péret, que também integra a liderança do colegiado do MBL-MG
PDT, Cidadania, PCdoB, Rede, Movimento Acredito e associações sindicais como Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) convocaram seus integrantes a irem às ruas. À direita, o partido Novo e o Livres também apoiam a manifestação.
Já PT, PSOL e Central Única dos Trabalhadores (CUT) decidiram não participar do ato, apesar de concordarem com a pauta do impeachment e verem com bons olhos qualquer manifestação contra Bolsonaro.
Os dois partidos afirmam que a manifestação não foi construída de forma conjunta e que vão trabalhar por atos unificados no futuro. Já a CUT justificou a ausência argumentando que o MBL e o Vem Pra Rua Independentes contribuíram para o golpe em 2016, em alusão ao impeachment de Dilma Rousseff (PT).